Hoje viemos aqui para falar um pouco mais da história do Druida, eaí o que vocês imaginam? Tente raciocinar e viva essa história!
Vamo nessa!
Druidas (no feminino druidesas ou druidisas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra, druida parece provir do vocábulo dru-wid-s, formado pela junção de deru (carvalho) e wid (raiz indo-europeia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.
A visão cristã mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem rituais, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma filosofia natural, da terra baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre os deuses e o homem.
Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados pelos rituais especiais.
A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o sentido original das mesmas.
As tradições que ainda existem do que seriam seus rituais, foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais, baseados nos ciclos solar, lunar e outros. Tradições que seriam partilhadas pela cultura de povos vizinhos.
Segundo León Denis, o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.
No episódio #P002 estaremos analisando a arqueologia do Druida, como: estudos e mortes em massa, mas tudo isso você acompanha na próxima parte!
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